Líderes mundiais debatem na ONU as soluções para um mundo melhor

Reunidos na habitual sessão de Debate de Alto Nível da Assembleia-Geral da ONU, os líderes estão desafiados a apresentar, nesta 79ª sessão do Debate de Alto Nível, caminhos para desafios emergentes, sem deixar ninguém para trás.

O Presidente da República está entre os líderes que vão discursar, hoje, no primeiro dia do debate, que termina no dia 30 deste mês. João Lourenço faz-se acompanhar, nesta cerimónia global, por uma delegação composta pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, ministro das Relações Exteriores, Téte António, ministro e director do seu gabinete, Edeltrudes Costa, do seu secretário para os Assuntos Diplomáticos e de Cooperação Internacional, Victor Lima, e do representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, embaixador Francisco da Cruz.   

O evento começa com a intervenção do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, que faz uma apresentação sobre a actual situação internacional e as actividades realizadas pela organização mundial face aos desafios internacionais, tendo em conta os três pilares da Carta, nomeadamente paz e segurança internacional, desenvolvimento económico e social e assistência humanitária e direitos humanos. Depois deste momento, segue-se a intervenção do presidente da 79ª Sessão da Assembleia Geral, o camaronês Philemon Yang. O debate, propriamente dito, é aberto, sempre, pelo discurso do Presidente do Brasil, seguido pelos Estados Unidos da América.

O debate de alto nível da Assembleia Geral da ONU, que este ano se vai subordinar ao tema "Não deixar ninguém para trás: agindo juntos para o avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”, constitui o principal momento na sede da organização, o único do qual os Chefes de Estado e de Governo participam regularmente todos os anos.

O Brasil é, tradicionalmente, desde a 10ª sessão da Assembleia Geral, em Setembro de 1955, o país que abre o debate. De acordo com os Serviços de Protocolo e Ligação da ONU, este facto se deu porque nos primeiros dias do debate nenhum Estado queria ser o primeiro a falar, tendo o Brasil feito a intervenção em várias ocasiões. Os Estados Unidos, como país anfitrião da ONU, é a próxima Nação a subir ao pódio.

Fonte: Jornal De Angoal